domingo, 29 de abril de 2012

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Obedeci às crianças
- sempre obedeci prontamente às ordens das crianças! :
 Sou da Ordem Hermética das crianças abertas ao universo
Descosmia

Todavia

ignorei (  sempre que pude! ) às ordens
desordens
e "ordenanças" dos adultos
mormente dos reis
donos de suas leis
suas Ordenação Afonsinas
Filipinas
Manuelinas
guaninas
citosinas
adeninas
e timinas
( intimistas?!
- e intimidativas! :
Do timo )

Descri dos velhos degenerados

decrépitos
incréus
ímpios
abjetos...
das megeras desgrenhadas-Medusas ( horrendas! : Górgonas )
verdadeiras expressões do opróbrio
que macula  olhar mais límpido
e senti uma piedade monolítica pelos jovens
porém com um quê de desprezo
resquício de escárnio
pelos púberes...
pelos deuses e deusas
na puberdade!:
tempo do fauno

Fiz aquilo que me pareceu correto

- obedeci às crianças!
Fiz tudo o que elas quiseram
ou me mandaram fazer
Deixei o mundo pronto
para elas reinarem
sem oposição
ou dissidência

Escarneci da vida ordenada dos adultos

que não passam de condenados às galés
( Foram todos eles lançados ao famigerado rol dos condenados! )

Jamais vi com bons olhos

os atos dos adolescentes
perdidos no meio do caminho
entre a infância
e os pelos pubianos

No que tange o banjo aos adultos

esses vão
quando já em idade provecta
bêbados pelo metade do caminho de Dante
que Drummond reescreveu
num bilhete
que dizem ser poesia
ou epistolar a postular 
alguma poesia lírica
ou lúdica
lúbrica para lupanar...
com lira partida ao meio do coração
 em delírio de lírio amarelo
- delíquio nos genes alelos para amarela cor
quase delito
de deletério delator
deliquescente

Obediência às crianças

foi meu lema
tema
- mas não trema!
porque a magia da poesia
está quase toda
nas crianças
e nos enamorados

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